"Quando a mãe grita", não é o melhor tema para abordar com os pais, principalmente, com as mamãs...
E ter na mesma hora do conto mães e filhos, nem sempre resulta bem, principalmente quando expomos sentimentos, as ansiedades e o medo que sentimos quando a mãe grita... quer sejamos filhos ou mães...porque nenhum filho gosta de ouvir a mãe gritar, mas também não há mãe que goste de gritar...
mas por vezes gritamos e não quer dizer com isso que gostamos menos ou que vamos passar a gostar
menos dos nossos pequenotes... penso que isso é uma das ideias principais a absorver... e é bom que pais e filhos falem sobre isso... talvez seja tão importante que a mãe pinguim peça desculpa ao seu pinguim pequenino...
pois assim que pedimos desculpa... parece que a porta pesada d atristeza fica leve como uma pena e os nossos medos e ansiedades são expostos para serem confortadas...
... não há melhor desbloqueador para o coração...
E quando conseguimos abrir o coração a hora do conto transforma-se no momento mais partilhado de afetos... onde todos falamos sem medos, sem receios e sem desconfiança... e assim todos procuram as partes do corpo do pinguim e todos por fim o constroem... momento quase de catarse e libertação.
No clube de leitura onde tivemos uma surpreendente assistência, começámos com um aperitivo "È um caracol" e só depois passámos à Contradição humana de AFonso Cruz e foi emocionante descobrir o que é uma contradição.
Saudações encantadas!
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