29 de abril de 2010

V Encontro Oeiras a Ler...



" Estes mares que agora navegamos: a expansão do conhecimento e as novas modalidades de aprendizagem."


20 e 21 de Maio de 2010
Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
 
Nos dias 20 e 21 de Maio de 2010, vamos realizar o V Encontro Oeiras a Ler, que será dedicado ao tema novas modalidades de aprendizagem e ao contributo das Tecnologias de Informação e Comunicação para o desenvolvimento de novas formas de leitura e das literacias emergentes.

Na sociedade actual denotam-se cada vez mais evidências da evolução nas formas e nos suportes de leitura e na transformação dos processos de aquisição de conhecimento, ao mesmo tempo que se tem assistido ao aparecimento de novos desafios, que exigem o desenvolvimento das novas literacias. 

O programa do V Encontro Oeiras a Ler pode ser consultado aqui.

Saudações encantadas. 

28 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro...

23 de Abril foi um dia intenso, com várias actividades dedicadas ao livro, à leitura, às histórias encantadas e ao sonho. Foi um dia maravilhoso... iniciado no colégio em Monte Redondo e terminado na Biblioteca Municipal de Leiria. Um dia cheio de muitas e boas histórias...

 As meninas de Monte redondo foram o máximo...










Na biblioteca muitas crianças estavam ansiosas para ouvir uma história, no entanto, foram elas que contaram as histórias e a avaliar pelos sorrisos e pela participação, elas adoraram. E eu também...

Saudações encantadas!

22 de abril de 2010

Um livro para todos os dias...

«Há dias tão grandes que parecem um mês inteiro. Há dias que passam num abrir e fechar de olhos.

Há dias para lembrar. Há dias para esquecer.

Há dias em que só pensamos no futuro. E dias em que temos saudades de quase tudo.

Há dias reais. Dias irreais. E dias surreais.


Há dias em que nos apetecia mandar nisto tudo!

E dias de sofá.

Há dias em que precisamos de um café. E dias em que precisamos de um abraço.

Há dias e dias. E dias que não são dias.

Há dias que deviam durar para sempre.»

Título: Um livro para todos os dias
Texto: Isabel Minhós Martins
Ilustrações: Bernardo Carvalho

Escolho este livro fantástico para celebrar o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, proclamado pela Conferência Geral da UNESCO, em 1995, com o objectivo de promover uma maior consciencialização sobre a importância dos livros na nossa sociedade. Que a leitura transforme os dias em momentos de preciosa partilha.


Saudações encantadas.

18 de abril de 2010

LER devia ser PROIBIDO...

«A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformada com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incómodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna colectivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.»

Texto de: Guiomar de Grammon
FONTE: http://www.trt05.gov.br/trt5new/areas/ddrh/LER_DEVIA_SER_PROIBIDO.doc
In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp. 71-3.

Saudações encantadas!

10 de abril de 2010

Love story...


Era uma vez uma ilha, onde morava o AMOR e os outros sentimentos.  

Um dia avisaram os moradores que a sua ilha ia ficar inundada.  

Preocupado, o 
AMOR, certificou-se que todos os sentimentos se salvariam.
Disse-lhes:
- Fujam todos, a ilha vai ser inundada!

Todos correram para os seus barquinhos, subiram o rio e procuraram o ponto mais alto da ilha.
Mas o 
AMOR não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com a sua ilha.
Quando já estava quase a afogar-se, correu para pedir ajuda.
Nesse instante passava a Riqueza e o 
AMOR pediu-lhe:
- RIQUEZA, leva-me contigo!
- Não posso, o meu barco está cheio de ouro e prata, não há lugar para ti.

Passou então a Vaidade e o 
AMOR pediu-lhe:
- Oh! VAIDADE leva-me contigo!
- Não posso vais sujar o meu barco.

Logo atrás vinha a Tristeza.
- TRISTEZA, posso ir contigo?
- Ah! 
  AMOR, estou tão triste que prefiro ir sozinha.

Passou a ALEGRIA, mas estava tão alegre que nem ouviu o 
AMOR chamar por ela.
Já desesperado, acreditando que ia ficar só, o 
AMOR começou a chorar.
Passou então um barquinho onde estava um VELHINHO e ele disse-lhe:
- Sobe 
AMOR, sobe para o meu barco que levo-te comigo.

AMOR ficou tão radiante de felicidade que até se esqueceu de perguntar o nome do VELHINHO.  Assim que chegou ao ponto mais alto da ilha, onde estavam todos os outros sentimentos, ele perguntou à Sabedoria:
- SABEDORIA, quem era o Velhinho que me trouxe até aqui no seu barquinho?
Ela respondeu-lhe:
- É o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só ele me trouxe até aqui?
- Porque só o Tempo é capaz de entender um grande 
AMOR.

Saudações encantadas!

6 de abril de 2010

CONVITE....

Concerto de Solidariedade a favor da AMI


Dos Pequenos Violinos da  Orquestra Metropolitana de Lisboa, a realizar no Grande Auditório de CCB, em Lisboa
no próximo dia 11 de Abril , às 17h00.

Bilhetes a 5€, 7€ e 10€, à venda no CCB

As receitas do espectáculo revertem a favor da construção da escola de Kassucai, na Ilha de Bolama-Guiné Bissau, no âmbito do projecto da AMI- Aventura Solidária.

Saudações encantadas!