23 de fevereiro de 2010

III Congresso Internacional de Literatura Infantil

14, 15 e 16 de Maio, em Chaves  

Promovido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - Pólo de Chaves, bem como pelo Observatório de Literatura Infanto-Juvenil e pela Câmara Municipal de Chaves.

Subordinado ao tema “Releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano”, este Congresso, que tem o patrocínio da Rede Internacional de Universidades Leitoras (RUL), juntará, nos próximos dias 14, 15 e 16 de Maio, na cidade de Chaves, especialistas de Portugal, Espanha, Brasil, Panamá, México, entre outros.

O grande objectivo é promover uma reflexão pluridisciplinar no sentido de encontrar e fortalecer rumos conceptuais em relação às lendas e à sua reinterpretação junto das crianças, de forma a estimular nelas não só o gosto pela leitura, mas também pelo seu património cultural imaterial.


Para mais informações, clique aqui. 

15 de fevereiro de 2010

História Trágica com Final Feliz...

Curta metragem de animação de Regina Pessoa

«Seguimos uma menina e descobrimos que ela não é igual às outras pessoas, é “diferente”. O traço que a faz diferir não só incomoda a comunidade a que pertence, como se traduz por um profundo sofrimento individual. A comunidade e a menina reagem à diferença, a primeira manifestando a sua intolerância, a segunda isolando-se. 

Com o tempo, a comunidade acaba por habituar-se insensivelmente à presença da diferença, distanciando-a, mas ao mesmo tempo integrando-a na voragem do seu quotidiano.
Porém as diferenças existem, persistem e são irredutíveis. Certas vezes possuem razão de ser e correspondem a estados temporários de trânsito para outros estados de existência, certas vezes são fatais... Seja como for, devem ser assumidas por quem as vive para a levarem a um melhor conhecimento de si própria e a uma mais intensa consciência do mundo.»

Desfolhar o livro é um gesto imparável e ver a curta metragem é um exercíco dinâmico e super intenso, somos incapazes de ficar indiferentes, é isso, que torna esta publicação (em livro e DVD) tão apetecível.





Saudações encantadas e partilhadas! 

10 de fevereiro de 2010

Vou contar-te um segredo...

Uma história por dia e nem sabes o bem que te fazia...

Estudos indicam que a criança a quem se lê ou conta histórias com frequência tem um vocabulário mais alargado, informações mais diversificadas sobre a natureza e sobre o mundo que a rodeia.

A história lida ou contada forma a personalidade, incute valores, fornece aprendizagens diversas, desenvolve várias capacidades, ajuda a reflectir, incute o espírito crítico e incute hábitos de comportamento, de consumo entre outros.

São precisos alguns minutos por dia, paciência e imaginação, mas os benefícios parecem compensar: contar histórias desenvolve o intelecto e a  afectividade das crianças e cria laços entre gerações.
Ao entrar no universo infantil, o adulto fascina a criança. Elas adoram ouvir histórias. Ler histórias para crianças é poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, é suscitar o imaginário, é ter curiosidade respondida em relação a tantas perguntas. É ouvindo histórias que se pode sentir emoções importantes como a tristeza, o pavor a insegurança, a tranqüilidade e tantas outras mais.

Viagem encantada e cheia de boas histórias!

6 de fevereiro de 2010

Qual a importância de "Promover a Leitura"?



« Numa primeira abordagem, logo se constata a importância que a temática da leitura vem assumindo nos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), importância essa medida pela generalização das políticas de promoção da leitura e pela quantidade de projectos em curso em que essa temática é central. A generalização destas políticas (...), baseia-se no reconhecimento da importância das competências e dos hábitos de leitura para o desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades. (...)

Considera-se a promoção da leitura como uma área de intervenção específica, relativamente autónoma e em franco desenvolvimento, na qual se cruzam diversos sectores, especialmente o da Educação e Cultura. Tem vindo, a alargar-se a outros sectores como o da Saúde e o Social. A noção de práticas de promoção (ou de fomento) da leitura relaciona-se com a criação, junto de uma dada população, de competências de compreensão do código escrito (alfabetização), com a elevação dos níveis de leitura em geral ou relativamente a um suporte em particular (designadamente o livro), em quantidade e/ou qualidade, com a elevação dos níveis de compreensão do texto escrito e da sua utilização quotidiana (literacia) ou ainda com o enraizamento dos hábitos e do gosto pela leitura.

Consideram-se ainda práticas que, de um modo continuado, pretendem aproximar os potenciais leitores dos diversos suportes de leitura, criando uma relação entre as acções a desenvolver e o público-alvo, transformando-o em sujeito activo, numa tentativa de, assim, formar leitores e diminuir, a médio e longo prazo, os níveis de iliteracia. (...)»

Excerto do estudo "Práticas de Promoção da Leitura nos países da OCDE", dos autores José Soares Neves, Maria João Lima, Vera Borges e Coordenação dos Estudos PNL.

Saudações encantadas!